Ao sair de casa para serviços essenciais, população deve usar máscara de tecido

A revogação das normas municipais, determinada pelo Decreto 55.154, do Governo do Estado, teve como consequência a flexibilização de algumas medidas de enfrentamento ao Coronavírus em São Sepé. Com isso, o movimento nas ruas também aumentou, contrariando as recomendações de distanciamento social.

Como muitas pessoas retornaram às atividades desde o dia 1° de abril, a Secretaria Municipal de Saúde tem orientado que todos que necessitem sair de casa, façam o uso de máscaras de tecido. De acordo com o titular da pasta, Marcelo Ellwanger, a indicação vai ao encontro do novo posicionamento do Ministério da Saúde. Se no início da pandemia, apenas profissionais de saúde e pacientes com sintomas gripais deveriam adotar este dispositivo, agora aconselha-se que ele seja utilizado por crianças, adultos e idosos.

As máscaras para proteção individual devem ser feitas com, pelo menos, duas camadas de pano, como algodão, tricoline ou TNT, em formato que cubra totalmente a boca e o nariz. Elas precisam ser substituídas a cada duas horas, higienizadas com água sanitária e não podem ser compartilhadas entre os membros da família. É importante ressaltar que máscaras cirúrgicas, N95 ou PFF2 são fundamentais para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outros. Este tipo de equipamento não deve ser comprado ou estocado pela população, pois os hospitais já encontram dificuldades na sua aquisição em função da grande procura.

O uso de máscaras de pano não substitui as demais condutas para a prevenção do coronavírus. Etiqueta respiratória, higienização constante das mãos e isolamento social continuam sendo estratégias importantes no combate à Covid-19.